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Classe alta está mais disposta a consumir no Paraná

Pesquisa da CNC e Fecomércio PR mostra salto de 26,7% na Perspectiva de Consumo para os próximos meses das famílias com renda superior a dez salários mínimos

 

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) ficou estável no Paraná. Com pouca variação em relação a julho, o indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) passou de 84,3 pontos em julho para 84,4 pontos em agosto.

O índice paranaense está bastante acima da média nacional, que ficou em 66,2 pontos em agosto. No entanto, por estar abaixo dos 100 pontos, ainda é considerado insatisfatório e reflete a contenção de gastos dos consumidores durante a pandemia.

A pesquisa mostra melhora considerável em dois fatores avaliados para composição do indicador: Perspectiva de Consumo para os próximos meses, que subiu 10,8% em relação a julho, e o Nível de Consumo Atual, que cresceu 5,7%. A Perspectiva Profissional também melhorou na comparação com julho e apresentou alta de 3,4%, bem como a avaliação dos paranaenses sobre a Situação do Emprego, que é um dos poucos subindicadores positivos (acima de 100 pontos) e subiu 1,8% na variação mensal.

Outro fator favorável é o crescimento do ICF entre as famílias com renda superior a 10 salários mínimos. Entre estas, o índice aumentou de 80,6 pontos em julho para 85,6 pontos em agosto, o que representa elevação de 6,3%, puxada pelos subíndices Perspectiva Profissional (17,4%) e Perspectiva de Consumo (26,7%). Nas classes A e B observa-se também evolução da segurança com relação ao Emprego atual (5,0%), o que reflete na intensificação do Nível de Consumo Atual, que apresentou alta de 8,3% em relação a julho.

Já entre as famílias com renda até 10 salários mínimos, o indicador caiu 1,1% na comparação com o mês anterior, ao passar de 85,0 pontos para 84,1 pontos em agosto. Os motivos estão relacionados a uma queda na Renda Atual (-3,1%) e no Acesso ao Crédito (-3,1%). A compra de bens duráveis, geralmente de maior valor e que demandam parcelamento, também está sendo postergada pelas famílias de menor renda, e apresentou redução de 7,7% em relação a julho. Por outro lado, a Perspectiva de Consumo entre as classes C, D e E cresceu 9,3% na variação mensal e o Nível de Consumo Atual também subiu 5,2%.





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