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Confiança do empresário do comércio do Paraná tem nova queda em agosto

Indicador medido pela CNC atingiu 116,3 pontos no estado, quinto mês consecutivo de queda, mas apresentou alta de 16,5% na comparação anual

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), teve queda de 0,9% no mês passado, saindo de 117,4 pontos em julho para 116,3 pontos em agosto. O Paraná segue a tendência nacional, que registrou a quinta redução consecutiva e ficou em 114,9 pontos. Apesar da variação mensal negativa, na comparação com julho de 2018, o índice teve aumento de 16,5% no estado.

Todos os sub-índices apresentaram queda mensal, sendo o referente às condições atuais do empresário do comércio o principal destaque negativo, com 88,6 pontos, único abaixo da zona de satisfação de 100 pontos e maior variação negativa do mês, -1,3%. No entanto, na variação anual, a opinião dos comerciantes sobre as condições vigentes da economia, do comércio e das empresas comerciais aumentou 31,9% ante agosto do ano passado.

As expectativas e os investimentos do empresário do comércio reduziram 0,8% na variação mensal, o que demonstra que a classe empresarial está apreensiva diante das incertezas nas esferas política e econômica, evitando realizar contratações de funcionários e fazer novos investimentos nas empresas.

Há diferença entre a confiança dos empresários conforme o porte do empreendimento. Nas empresas com até 50 funcionários o Icec é menor e ficou em 116 pontos em agosto, ante os 131,5 pontos entre os proprietários de empresas com mais de 50 colaboradores.

Os micro e pequenos empreendedores são os que têm a pior avaliação sobre as condições atuais para da economia, do comércio e das empresas. Com 88 pontos, esse sub-índice é considerado desfavorável.

Ainda que a confiança dos gestores de médias e grandes empresas seja mais favorável, verifica-se que suas opiniões sobre as condições atuais, expectativas e investimentos tiveram as maiores reduções na variação mensal.

 





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