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Intenção de consumo no Paraná recua em abril

Indicador baixa pelo segundo mês consecutivo, mas ainda é maior que o de abril do ano anterior

O indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), teve redução de 1,5% no mês de abril na comparação com o mês anterior e marcou 111,1 pontos. Em relação a abril do ano passado, houve alta de 1,6%.

 

Fatores como acesso ao crédito, nível de consumo atual, perspectiva de consumo, momento para compra de duráveis, deixaram a ICF mais baixa em abril em comparação com o mês de março. Na comparação anual, os indicadores com queda mais expressiva foram a perspectiva profissional, a renda atual e o momento para bens duráveis. Os que mostraram crescimento na variação anual foram nível de emprego atual, acesso ao crédito, nível de consumo atual e perspectiva de consumo.

A ICF nacional ficou em 96,2 pontos, abaixo dos 100 pontos exigidos para que o índice seja considerado positivo, ao contrário do que ocorre no Paraná, que está acima desse patamar. Todos os índices foram positivos comparados ao ano anterior, mas ainda são insuficientes para deixar o indicador geral da ICF acima da zona de indiferença. Por outro lado, na variação mensal todos os fatores apresentaram queda.

 

Condições de consumo e emprego                

O fator emprego atual reagiu positivamente em abril, tanto na variação mensal (1,2%) quanto na anual (5,7%). A perspectiva profissional foi negativa na comparação com o ano anterior (-7,1%). Já em relação ao mês anterior, o índice cresceu 2%.

 

Comparativo por renda

 

A ICF reagiu negativamente em todas as classes econômicas. A variação mensal foi de redução em 1,8% entre as famílias com renda até dez salários mínimos e queda de 1,6% nas famílias com renda superior a esse patamar.

 

O momento para compra de bens duráveis, a perspectiva de consumo e renda atual são os fatores que tiveram maior contração nas famílias de menor renda. Em contrapartida, o acesso ao crédito e a perspectiva profissional aumentaram. Já entre as famílias com rendimentos superiores a dez salários mínimos, os quesitos momento para compra de bens duráveis, perspectiva profissional e de consumo tiveram baixa mais expressiva, enquanto o acesso ao crédito e a segurança no emprego subiram.

 

Karla Santin
Jornalista
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