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Frio continua a impulsionar o comércio no Paraná

Setor de calçados, vestuário e óticas foram os que tiveram melhor desempenho

 

As quedas das temperaturas registradas no Paraná entre abril e maio ajudaram a impulsionar as vendas do comércio, que demonstraram leve incremento entre esses dois meses, na ordem de 1,96%. O índice é puxado principalmente pelos setores de calçados (36,73% de aumento), óticas (17,63% de aumento), vestuário e tecidos (17,44% de aumento). Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio, realizada mensalmente pela Fecomércio PR.

Além das baixas temperaturas, o Dia das Mães foi um dos grandes aliados do comércio no mês de maio, já que os setores mais apontados por sondagem realizada pela Fecomércio PR para a data comemorativa foram roupas, bolsas e calçados. Esses itens ocupavam o primeiro lugar nas possibilidades de presentes, sendo a escolha de 45% daqueles que pretendiam comprar algum mimo para as mães.

 

 

 

Supermercados e hipermercados tiveram queda de 4,53% nas vendas em maio, na comparação com o mês de abril. Isso pode ser sinal de mudança nos padrões de consumo, em termos de marcas ou produtos substitutos de menor valor. A baixa no índice pode estar relacionada à perda de emprego, redução da massa de salários e deterioração do poder de compra.

 

 

 

 

No acumulado do ano (janeiro-maio/2016 em relação a janeiro-maio/2015), o índice de vendas continua negativo, com -7,09%. Apenas setores que representam necessidades básicas dos consumidores, como supermercados e farmácias, tiveram resultado positivo no acumulado, com 3,01% e 0,9% respectivamente.

 

 

 

Na análise interanual (maio/2016 em relação a maio/2015), foi registrada queda de 5,96% nas vendas do comércio. As lojas de departamento foram as que apresentaram pior resultado, com uma perda de 25,87% em todo o Estado. O setor de móveis, decorações e utilidades domésticas também teve perdas expressivas, com -9,83%. Esses dois ramos comercializam bens duráveis e de maior valor agregado que, em um contexto de elevação de desemprego e menor poder de compra, podem ter o consumo adiado.

 

Cabe destacar ainda que, enquanto o ramo de concessionárias de veículos teve queda de 11,66% na comparação de maio de 2016 com maio de 2015, o setor de autopeças recebeu incremento de 1,59% na comparação entre os dois períodos.

 

 

 

Emprego

Apesar do nível de emprego não ter variado significativamente de abril a maio (-0,58%), no comparativo anual (maio/2016 em relação a maio/2015), todas as regiões do Paraná apresentaram queda, com média de -7%. Dois dos setores mais afetados foram combustíveis (-22,5%) e concessionárias de veículos (16,7%). Os mesmos setores lideram as perdas de emprego no acumulado do ano (janeiro a maio/2016 em relação ao mesmo período de 2015).

 

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